Enquanto esses comandantes loucos ficam por aí queimando pestanas (Raimundo Colombo) organizando suas batalhas.
Os guerrilheiros nas alcovas preparando na surdina suas mortalhas (é o que pensam de nós, professores em greve, aqueles que não aderiram)
A cada conflito mais escombros.
Isso tudo acontecendo e eu aqui na praça dando milho aos pombos (professores que não aderiram ao movimento)
Entra ano, sai ano, cada vez fica mais dificil, o pão o arroz, o feijão e o aluguel, uma nova corrida do ouro o homem comprando da sociedade seu papel (atual conjuntura social, tanto local, nacional ou global - é o globaritarismo, globalcolonialismo)
Quanto mais alto o cargo, maior o rombo (SDRs, secretarias)
Eu dando milho aos pombos no frio desse chão,
Eu sei tanto quanto eles, se bater asas mais alto voam como gavião ( professores altruístas, em greve, capazes de lutar por uma classe, a do magistério)
Tiro ao homem, tiro ao pombo, quanto mais alto voam maior o tombo (essa é a torcida de muitos que estão fora da luta, inclusive alguns diretores)
Eu já nem sei o que mata mais, se o trânsito, a fome ou a guerra.
Se chega alguèm querendo consertar (de novo somos nós aqueles que tiveram coragem)
Vem logo a ordem de cima, pega esse idiota e enterra (Governador e seus comandados, leia-se: SDRs, secretarias e alguns diretores)
Todo mundo querendo descobrir seu ovo de colombo (pois então...)
Interpretação livre de Francisco Assis Rocha
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