sexta-feira, 1 de julho de 2011

Dando milho aos pombos

Enquanto esses comandantes loucos ficam por aí queimando pestanas (Raimundo Colombo) organizando suas batalhas.
Os guerrilheiros nas alcovas preparando na surdina suas mortalhas (é o que pensam de nós, professores em greve, aqueles que não aderiram)
A cada conflito mais escombros.
Isso tudo acontecendo e eu aqui na praça dando milho aos pombos (professores que não aderiram ao movimento)
Entra ano, sai ano, cada vez fica mais dificil, o pão o arroz, o feijão e o aluguel, uma nova corrida do ouro o homem comprando da sociedade seu papel (atual conjuntura social, tanto local, nacional ou global - é o globaritarismo, globalcolonialismo)
Quanto mais alto o cargo, maior o rombo (SDRs, secretarias)
Eu dando milho aos pombos no frio desse chão,
Eu sei tanto quanto eles, se bater asas mais alto voam como gavião ( professores altruístas, em greve, capazes de lutar por uma classe, a do magistério)
Tiro ao homem, tiro ao pombo, quanto mais alto voam maior o tombo (essa é a torcida de muitos que estão fora da luta, inclusive alguns diretores)
Eu já nem sei o que mata mais, se o trânsito, a fome ou a guerra.
Se chega alguèm querendo consertar (de novo somos nós aqueles que tiveram coragem)
Vem logo a ordem de cima, pega esse idiota e enterra (Governador e seus comandados, leia-se: SDRs, secretarias e alguns diretores)
Todo mundo querendo descobrir seu ovo de colombo (pois então...)
Interpretação livre de Francisco Assis Rocha

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