domingo, 26 de junho de 2011

A luta de classe

Quando me encontro nesse processo de luta por um ideal maior que é a luta por um salário mais justo no magistério catarinense, onde nem todos aderem, mas aqueles que estão juntos são verdadeiros companheiros, parece que estou em minha juventude, quando na região de Toledo no Paraná (é eu sou mais um VIP, e já sofri muito xenofobismo, mas esse é um assunto para discutir em outro momento), voltando a vaca fria como diz meu pai, parece que novamento estou vivendo minha época de militante na juventude católica, lá no interior onde um padre muito esclarecido nos orientava sobre o que era a então ARENA, e o que era o único partido capaz de fazer frente a essas botas dos generais. É senhores educadores, o tempo parece ser cíclico e é. Pois aquilo que no passado sofremos com a ditadura de forma explícita, sofremos hoje de forma velada, com esse governo que ai está, tentando nos cozinhar em banho maria. Parafraseando Frei Betto "(...) o processo histórico da sociedade de classes e a dominação capitalista conduzem fatalmente ao confronto das classes. Embora seja isto um fato cada dia mais evidente, este confronto é negado pelos opressores, mas é afirmado também na própria negação."
É necessário portanto como diz o próprio Frei Betto com o qual Paulo Freire corroborava com sua proposta de ensino fantástica que seria Libertar o homem todo. E nossa libertação só vai acontecer a medida que nos dispusermos a lutar como classe. O que difere nosso tempo do tempo da ditadura é a reletiva abertura que temos de nos pronunciar. Enquanto escrevo vários comentários, vão acontecendo no grupo que me rodeia, manifestos de indignação, com a tentativa velada, escamoteada da volta a esse tempo de persiguição; recentemente tivemos uma manifestação livre em determinada escola de Jaraguá do Sul onde um grupo de pais presentes juntamente com alguns professores se manifestaram contra a ação ou a falta de ação, falta de postura do Deputado Estadual Carlos Chiodini e do governo que ele representa com relação a educação ou a crise vivida pelo magistério catarinense. Não bastasse sua falta de postura agora soma-se a ela as ação de cobrança a determinado diretor que também é do PMDB pelas palvras mais duras ditas por nós, que nos pronuciamos contra ele inapto, incapaz, ingerente, incoerente, ineficaz, e até inculto, no tocante a questões pedagógica e de educação e ainda assim eleito para presidir a comissão de educação na ALESC. Detalhe nós que nos pronunciamos não escondemos nosso Nome não, somos os Professore Francisc e Arlindo do magistério catarinense em Jaraguá do Sul/SC e nós é que somos responsáveis pelas nossas falas, então se quiser cobrar de alguém cobre de nós. 
Professor Francisco.


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