A partir de nossas visitas nas escolas buscando melhorar o índice de adesão ao movimento, que todos sabemos é justo, constata-se um sentimento de dormência, abatimento, de prostração, adinamia (os gregos chamavam a alma de ânima) de anestesia entre os professores e esperamos que isso seja temporário. A partir de então se faz necessário questionamentos que levaram ou levam a essa situação. Algumas situações creio são notórias, outros motivos ainda deverão surgir e ser elucidados.
- Nas universidades proleferam os cursos a distância.
- Os professores nessas universidades tem formação mínima.
Assim sendo o resultado é que professores saem desses processos de formação mal preparados, sem criticidade, apolíticos, nem sabem o que Bertold Brecht diz a respeito do analfabeto político, muitos nunca ouviram falar de Bertold Brecht, logo nunca vão lutar pelo seu direito, ou pelo direito de ter direitos. Acomodam-se e tudo está bom como está, trabalham o dobro e reclamam de trabalhar o dobro, mas não se dão conta de que deveriam lutar por um salário melhor e melhores condições de trabalho.
- Formação, informação, criticidade, profissionalismo é uma via de mão dupla, é necessário que o professor em formação esteja em condições, apto, com vontade de aprender, é uma questão interna, de cada um; e deve encontrar alguém apto, com formação crítica, que vai passar essa criticidade para o mesmo.
Se pensarmos apenas nessas duas situações já temos material suficiente para pensarmos o que temos percebido em nosso movimento.
É claro que existem situações, tais como, financeiro, pessoais, político-partidário, e que não vem ao caso para esse pretensa reflexão.
Abraços e continuemos na luta, aqueles que tiverem coragem.
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